Texto e imagens: Luiz Eduardo Dias

Com uma história que transcende o estado e mostra a força do coletivo, o CTECP se firma como um dos mais importantes clubes de tiro esportivo da região norte do Brasil. Com uma administração focada nos interesses de seus associados e no desenvolvimento de todas as modalidades de tiro esportivo, o CTECP disponibiliza uma ótima infraestrutura para a prática de tiro a bala e tiro ao voo. Conheça um pouco mais sobre o CTECP.

Um pouco da história do CTECP

Para melhor compreender a história do Clube de Tiro Esportivo e Caça de Palmas- CTECP é necessário conhecer a história de um de seus principais fundadores, José Luiz Gerhardt ou Kiko, como é carinhosamente chamado por seus amigos.

José Luiz Gerhardt iniciou no tiro esportivo na década de 70 no Rio Grande do Sul e por volta de 1977 quando participou da refundação do Clube Carazinhense de Tiro, Caça e Pesca, na cidade de Carazinho – RS. Kiko nos relata que naquela época o tiro esportivo não era muito desenvolvido na região e poucas modalidades eram praticadas. Em 1979 recebeu exemplares de uma revista alemã (Pirsch) que mostravam uma modalidade de tiro esportivo chamada Percurso de Caça (Jagd Parcour): logo nos interessamos e bolamos algumas pistas baseadas nas informações da revista. Rapidamente houve um grande interesse pela modalidade e seu crescimento foi muito rápido. Nos anos seguintes realizamos diversos campeonatos.

Como agricultor, Kiko e sua família enfrentaram algumas dificuldades que motivaram a procura por novas terras para cultivo. Em 1984, após uma visita a um amigo agricultor no norte de Goiás, veio o interesse em adquirir terras na região de Gurupi.

Por um período de seis anos sua vida se resumiu em muito trabalho na abertura de novas terras para a agricultura, não sobrando espaço para o tiro esportivo. Em 1990 sofreu um acidente muito sério que o deixou praticamente imobilizado por dois anos. Em 1992, ainda com muita dificuldade em se locomover, a família de um grande amigo paranaense, Ricardo Santi, (que veio a falecer muito jovem em 1994) comprou terras em Tocantins e acabaram por se encontrarem em Gurupi. Como foram companheiros em diversas campeonatos de tiro ao prato, uniram-se a Júlio Cezar de Souza e mais 23 parceiros para fundar, em 1992, o Clube de Preservação Ambiental e de Tiro Esportivo de Gurupi.

Em 1997 Kiko foi o responsável pela organização e fundação da Federação de Tiro Prático do Tocantins, entidade que presidiu desde sua fundação até 2014.

Um tempo depois, Júlio Cezar de Souza transferiu-se para Palmas por motivos empresariais e, mais uma vez, convocou Kiko e um grupo de amigos para, no ano de 2000 fundarem o Clube de Tiro Esportivo e Caça de Palmas.

Kiko faz questão de relatar que Júlio Cezar de Souza foi o grande aglutinador e motor do processo de criação do CTECP. Kiko transferiu-se com a família para Palmas por motivos de saúde em 2014, e desde então sempre esteve presente nas diretorias do clube, auxiliando de um modo ou de outro.

Ao longo desses 25 anos de existência, a trajetória do CTECP foi escrita com inúmeras dificuldades, como muitos clubes de tiro no Brasil. Mas certamente o esforço de seus associados valeu a pena. Hoje o CTECP é uma referência na região norte do país, notadamente por suas instalações para a prática de silhueta metálica e de IPSC.

Como agricultor, Kiko e sua família enfrentaram algumas dificuldades que motivaram a procura por novas terras para cultivo. Em 1984, após uma visita a um amigo agricultor no norte de Goiás, veio o interesse em adquirir terras na região de Gurupi.

Por um período de seis anos sua vida se resumiu em muito trabalho na abertura de novas terras para a agricultura, não sobrando espaço para o tiro esportivo. Em 1990 sofreu um acidente muito sério que o deixou praticamente imobilizado por dois anos. Em 1992, ainda com muita dificuldade em se locomover, a família de um grande amigo paranaense, Ricardo Santi, (que veio a falecer muito jovem em 1994) comprou terras em Tocantins e acabaram por se encontrarem em Gurupi. Como foram companheiros em diversas campeonatos de tiro ao prato, uniram-se a Júlio Cezar de Souza e mais 23 parceiros para fundar, em 1992, o Clube de Preservação Ambiental e de Tiro Esportivo de Gurupi.

Em 1997 Kiko foi o responsável pela organização e fundação da Federação de Tiro Prático do Tocantins, entidade que presidiu desde sua fundação até 2014. Um tempo depois, Júlio Cezar de Souza transferiu-se para Palmas por motivos empresariais e, mais uma vez, convocou Kiko e um grupo de amigos para, no ano de 2000 fundarem o Clube de Tiro Esportivo e Caça de Palmas.

Importante ressaltar que associados e diretorias reconhecem o importante papel desempenhado por pioneiros na formação do clube e desenvolvimento do tiro esportivo. Este reconhecimento foi materializado na forma de uma placa em homenagem ao Kiko, por seu esforço e dedicação ao tiro esportivo no Tocantins.

Kiko faz questão de relatar que Júlio Cezar de Souza foi o grande aglutinador e motor do processo de criação do CTECP. Kiko transferiu-se com a família para Palmas por motivos de saúde em 2014, e desde então sempre esteve presente nas diretorias do clube, auxiliando de um modo ou de outro.

Ao longo desses 25 anos de existência, a trajetória do CTECP foi escrita com inúmeras dificuldades, como muitos clubes de tiro no Brasil. Mas certamente o esforço de seus associados valeu a pena. Hoje o CTECP é uma referência na região norte do país, notadamente por suas instalações para a prática de silhueta metálica e de IPSC.

O Clube de Tiro Esportivo e Caça de Palmas – CTECP

Localizado a pouco mais de 10 Km do centro de Palmas, o CTECP está inserido em uma área de 25 ha com vegetação típica de cerrado. Sua sede social foi construída em diferentes etapas, à medida que mais atiradores se associavam. Atualmente o CTECP conta com cerca de 250 sócios efetivos, que praticam as diversas modalidades oferecidas em suas instalações.

Em sua sede social, em uma ampla mesa (sete metros) de madeira maciça de Jatobá, doada pelo sócio Robson Aires, seus associados desfrutam bons momentos de confraternização, como as divertidas resenhas de treinos, provas sociais e conquistas esportivas.

Um destaque na sede social é uma sala contendo diferentes brinquedos para as crianças se divertirem, aumentando a confraternização entre as famílias de atiradores e fortalecendo o caráter familiar do tiro esportivo.

Uma tradição que perdura por mais de quinze anos é o encontro das quintas-feiras a noite. Neste dia os praticantes das modalidades de tiro ao voo, se reúnem para a realização de treinos e provas dos diferentes campeonatos sociais. Ao final, todos se confraternizam em um churrasco comunitário, cujas despesas são compartilhadas.

Um aspecto que chama a atenção é o cuidado com que os associados possuem com a manutenção da vegetação arbórea nas diferentes áreas do clube. As árvores exercem um fundamental papel para reduzir o calor, trazer sombra e, como no caso das várias espécies frutíferas, fornecer alimento para a fauna e deleite de associados.

Para melhor atender atletas de outros cidades e estados que participam de campeonatos regionais e nacionais, o clube oferece uma arborizada e aconchegante área para a instalação de trailers, motorhomes e barracas.

Infraestrutura de tiro ao voo

No trajeto entre a sede social e a pedana principal de tiro ao voo, existe uma pequena edificação para armazenamento e guarda de insumos. O local também é utilizado de apoio aos atiradores, com banheiros e uma bancada para montagem e desmontagem de espingardas.

Para atender os praticantes de tiro ao voo, o CTECP possui duas pedanas cobertas de Trap Americano. A pedana principal, que é a mais antiga, possui máquinas para a prática de Trap Single e de Trap Double. Mais recentemente, o interesse dos associados pelo tiro ao hélice cresceu, de maneira que a pedana também possui máquinas para a prática de FAN 32.

Como a área onde estão instaladas as pedanas é muito ampla, as provas de Compak e Percurso de caça também são realizadas no mesmo espaço. Atualmente, já existem postos de tiro fixos para a prática de Percurso de Caça, inclusive com andaimes permanentes.

Infraestrutura de tiro de ar comprimido

A fim de diversificar as modalidades de tiro esportivo e motivar o interesse de filhos de associados pelo tiro esportivo, o Clube construiu uma estrutura para abrigar uma pista de tiro de ar comprimido. A pista possui silhuetas de diversos tamanhos colocadas em diferentes distâncias.

Infraestrutura para tiro a bala.

O CTECP se coloca como uma referência na região Norte do Brasil em decorrência de suas instalações para a prática esportiva de tiro a bala. O Clube foi sede de diferentes campeonatos regionais e nacionais de modalidades como IPSC e silhueta metálica. Poucos clubes na região norte possuem instalações como as do CTECP.

Destaque especial para a pista de 300 m para a prática de tiro com fuzil e silhuetas metálicas em diferentes distâncias para armas de calibres maiores.

Para a prática de silhueta metálica com calibres menores a pista de 100 m possui ótima infraestrutura e segurança aos atiradores.

Para a prática de IPSC e outras modalidades de tiro rápido e defesa, o CTECP possui 12 pistas. Para treinamento foram instaladas algumas pistas distribuídas pelo clube.

Para as provas regionais e nacionais de IPSC, o CTECP construiu uma série de pistas adjacentes que trazem eficiência e praticidade aos competidores.  Em uma área próxima o clube mantém duas pistas exclusivas para o treinamento de membros da polícia militar.

Chama a atenção a agradável arborização do local, contribuindo para amenizar o clima quente de Palmas.

A administração do CTECP

Em seu segundo mandato, o atual presidente do CTECP, Dr. Hélio Rovilson Soares e sua diretoria tem trabalhado intensamente para modernizar as instalações esportivas e trazer mais conforto para associados e seus familiares.

Com o foco inicial voltado para a melhoria da sede social e diversificação das modalidades de tiro, foram executadas diferentes obras desde o primeiro mandato da atual diretoria.

Em 2023 a diretoria do CTECP criou um programa de doação de bancos de concreto por famílias de associados. O programa foi um sucesso. Várias famílias fizeram doações e hoje todas as áreas de tiro possuem bancos, trazendo mais conforto aos atiradores.

Com as mudanças na legislação do tiro esportivo e o aumento da burocracia para obtenção de documentos necessários para a prática do tiro esportivo, Dr. Hélio constatou maior demanda dos associados junto a secretaria do clube. Razão pela qual instalou uma secretaria na região central de Palmas para melhorar o atendimento e suporte aos associados.

Ciente da responsabilidade de fomentar as diversas modalidades de tiro esportivo, Dr. Hélio e sua diretoria têm procurado atender todas as demandas, independente se a modalidade é ou não lucrativa para o Clube.

Como projetos em andamento, o presidente nos relata que a automatização das pistas de silhuetas metálicas – pistas de 100 e 300 m – já foi iniciada e que deve ser concluída ainda este ano. Da mesma forma, serão adquiridas novas máquinas para disponibilizar maior diversidade de alvos nas provas de Percurso de Caça, modalidade que a cada ano tem agregado maior número de atletas.

Apesar de algumas dificuldades, a diretoria mantém o objetivo a médio prazo de construir mais pedanas de Trap. Com um número maior de pedanas, o   CTECP estará apto para sediar etapas regionais dos campeonatos da Liga Nacional de Tiro ao Prato e da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo.

Concluindo, fica a certeza de que a união de seus associados e uma sequência de boas administrações tornaram o sonho do Kiko e do Júlio Cesar em um clube de tiro esportivo que é referência na região Norte do Brasil.