Disciplinas de tiro ao voo

Por Luiz Eduardo Dias, com a colaboração de Frederico Gomes Jabbur (Fred)

Em todo o mundo existem diferentes disciplinas de tiro ao voo, que derivam de atividades de caça de animais como pombos, marrecos e patos ou mesmo daqueles que não voam como lebres. Desde sua origem no Reino Unido (no século XIX) aos dias de hoje,  foram criadas diversas formas de se competir no tiro ao voo. Essas formas, chamadas de disciplinas, variam significativamente quanto à dificuldade de se atingir o alvo. O que torna o tiro ao voo atraente para um grande universo de adeptos, pois existem disciplinas para pessoas com maior ou menor habilidade nata. Entretanto, há de se considerar o fato de que o treinamento pode levar ao sucesso — mas com um gasto de energia e recurso maior — independentemente de se nascer (ou não) com esta habilidade.

Assim como em países onde o esporte é praticado por um número muito maior de atletas — como a Inglaterra por exemplo —nem todas as disciplinas possuem campeonatos regionais ou estaduais regulares no Brasil. Este artigo se propõe a apresentar, de maneira breve e resumida, uma visão geral sobre as principais disciplinas de tiro ao voo.

1) TRAP AMERICANO SINGLE

O Trap Americano é a disciplina de tiro ao prato mais antiga, uma vez que sua origem data das primeiras décadas do século XIX. Nos Estados Unidos ela foi introduzida apenas em 1931. Naquela época era comum o uso de bolas de vidro como alvo. Daquele tempo aos dias de hoje as regras sofreram algumas alterações, sendo que as determinadas pela Amateur Trapshooting Association– ATA, sediada nos EUA, são as mais utilizadas na atualidade e, por essa razão, atribui-se o nome de Trap Americano. 

Considerada como a mais fácil dentre as disciplinas de tiro ao voo, ela tem sido utilizada como porta de entrada para aquelas de maior dificuldade.

A pedana de tiro é formada por cinco postos de tiro (Figuras 1 e 2), afastados lateralmente por 2,74 m entre si — dispostos em uma angulação de 17o— e a 14,63 m da ponta da rampa da máquina de lançamento de pratos que se encontra centralizada em relação às posições de tiro (cada posição de tiro deve ter uma área de 0,91m2). Uma máquina lança pratos alternando em ângulos que podem variar  entre 17 a 21opara o lado esquerdo ou direito em relação à posição central de sua rampa de lançamento. Esta alternância de angulação faz com que a direção do prato seja desconhecida pelo atleta. Da mesma forma, a máquina é regulada para que os pratos percorram uma distância de cerca de 45 m e atinjam a velocidade de 68-69 km/h (42-43 milhas/h).

As provas de Trap Americano são tradicionalmente realizadas em duas, quatro e oito rodadas de 25 pratos cada, ou seja 50, 100 e 200 pratos. Em grandes campeonatos e finais de campeonatos podem existir provas de 400 e 800 pratos. No Trap Americano é permitida a utilização de cartuchos de calibre 12 contendo até 32 g de chumbos de granulometria 7½ ou mais fino como 8 ou 9.

Como variantes da disciplina Trap Americano existem o Trap DoubleHandicape o DTL

Trap Double

No Trap Double, duas máquinas são programadas para lançarem pratos simultaneamente em direções opostas, porém fixas. Nesta modalidade, os pratos são lançados com uma velocidade menor (63-64 km/h) para tocarem o chão a uma distância de cerca de 40 m. O interessante desta modalidade é a oportunidade de atirar em dois pratos lançados ao mesmo tempo, trazendo maior dificuldade. Para que o atleta acerte os dois pratos é necessário um reflexo apurado, boa visão lateral e coordenação para executar o movimento lateral de seu tronco (swing) a fim de alcançar o segundo prato.

Figura 1. Esquema de uma pedana de Trap Americano

Handicap

A disciplina de Handicap não é muito praticada no Brasil, particularmente desconheço um clube brasileiro que tenha pedana apropriada para esta disciplina. Caso o leitor conheça ficarei muito grato em receber um e-mail informando. A premissa da Handicap é dificultar o acerto do prato com posições de tiro mais afastadas em relação à  máquina de lançamento. No Trap Single e Double o atleta se posiciona a 16 jardas (14,6 m) da máquina de lançamento, enquanto no handicap, conforme a sua habilidade, o atleta se posiciona para o disparo a partir de postos que se localizam entre 18 (16,4 m) e 27 jardas (24,7 m), conforme pode ser observado na Figura 3. As provas são executadas com as mesmas regras do Trap Americano, com cinco disparos em cada posto de tiro, completando séries de 25 tiros. As provas são realizadas com quatro, oito ou mais séries.

Figura 3. Esquema ilustrativo das posições de tiro de uma pedana para a prática da modalidade Handicap de Trap Americano.

DTL (Down the line)

Esta variação utiliza a mesma pedana e basicamente as mesmas regras do Trap Americano. No entanto, o que difere as duas é o fato de que se pode dar dois tiros no prato lançado, caso o primeiro disparo não acerte o alvo. Em caso de acerto com o primeiro disparo, o atleta recebe três pontos,  enquanto o acerto com o segundo tiro vale dois pontos. Desta forma, uma série perfeita de 25 pratos acertados com o primeiro tiro vale 75 pontos. Trata-se de uma modalidade bastante popular e muito praticada Reino Unido. O sucesso desta disciplina talvez decorra da possibilidade de realizar um segundo disparo para acertar o alvo,  tornando a disputa mais dinâmica e lúdica.

  1. FOSSA OLÍMPICA

A modalidade de Fossa Olímpica é internacionalmente conhecida como Olimpic Trape surgiu a partir da necessidade de se dificultar a modalidade de Trap Americano, uma vez que os scores perfeitos estavam cada vez mais comuns. O nível de dificuldade aumentou significativamente e a disciplina passou a configurar no programa de tiro dos Jogos Olímpicos. Os campeonatos nacionais de Fossa Olímpica no Brasil são organizados pela Confederação Brasileira de Tiro Esportivo – CBTE, que é ligada ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

A pedana da Fossa Olímpica possui cinco posições de tiro situadas a 15 m de uma trincheira transversal contendo 15 máquinas lançadoras de pratos, de maneira que para cada posição de tiro são colocadas três máquinas (Figura 4). Entre as três máquinas, a da esquerda lança pratos em uma angulação que varia de 0oaté 45opara a direita; a da direita lança pratos da mesma forma só que para a esquerda e a do centro lança pratos para frente, sem angulação lateral. No entanto, todas as máquinas podem variar a altura de lançamento (de 1,5 a 3,0 m a uma distância de 10 m do ponto de lançamento do prato) e a velocidade dos pratos é maior que a utilizada para o Trap Americano: 100 km/h. As provas são realizadas com três séries de 25, totalizando 75 pratos. As provas da International Shooting Sport Federation– ISSF podem ser realizadas em duas etapas: a primeira classificatória com cinco séries de 25 pratos e uma final de 60 tiros com os seis primeiros colocados da primeira etapa  (125 + 60).

Como no Trap Americano, cada atleta ocupa uma das cinco posições de tiro e a cada prato atirado o atleta muda de posição. Pode haver um sexto atleta na mesma série, que fica posicionado atrás do posto 1 e entra após o primeiro realizar seu disparo. Lembrando que, diferentemente do Trap Americano, é permitido realizar dois disparos para acertar o prato, sendo que o acerto com o primeiro ou o segundo disparo tem a mesma pontuação.

Figura 4. Fotografia da casa de máquinas (fossa) contendo as 15 máquinas de lançamento de pratos. Fonte: www.ctecr.com.br.

Da mesma forma que para o Trap Americano, existem variações da Fossa Olímpica, como a Fossa Double e a Fossa Automática. Tanto na Fossa Olímpica como em suas variações é permitido a utilização de cartuchos com até 24 g de chumbos.

Fossa Double

A Fossa Double segue, em parte, as regras da Fossa Olímpica com as seguintes variações: dois pratos são lançados simultaneamente, podendo o atleta realizar um disparo em cada alvo. Nesta modalidade, apenas três máquinas são utilizadas e os pratos são lançados a uma velocidade de 60 km/h com um ângulo de 10­oentre si. A máquina central lança pratos retos. Esta modalidade chegou a ter provas em Olimpíadas. No entanto. hoje em dia. já não faz parte das modalidades do tiro olímpico.

Fossa Automática

A Fossa Automática é uma simplificação muito interessante da Fossa Olímpica, pois requer apenas três máquinas lançadoras de pratos e, consequentemente, uma casa de máquinas (trincheira) menor. De maneira muito bem vinda, a CBTE programou para 2021 um campeonato nacional para incentivar a disciplina. Espera-se que, devido ao menor custo para implantação da pedana, em comparação à Fossa Olímpica, certamente mais clubes construirão, ou mesmo adaptarão as pedanas deles, para que mais atletas possam praticar esta disciplina.

Na Fossa Automática,  cinco postos de tiro são organizados em linha reta, distantes 15 m a partir da borda do telhado da trincheira. Uma posição de espera deve ser localizada atrás do posto 1 de tiro, assim como na Fossa Olímpica. A posição 3 de tiro deve estar localizada em uma posição central coincidente com o centro da máquina central de lançamento. Os demais postos de tiro se localizam em pontos distando de 3 a 3,3m para à esquerda e direita da linha central do posto vizinho, sendo que todos os postos devem estar nivelados com o teto da trincheira (Figura 5).

Os pratos devem ser lançados com uma  altura variando de 1,5 a 3,5 m (atingida a uma distância de 10 m da borda da trincheira) com a velocidade de 93 ± 1,0 km/h (58 ± 1,0 milhas/hora) e alcance a distância de 75 ± 1,0 m. Em termos de variação lateral, os pratos devem ser lançados com um ângulo máximo de 32,5o± 2,5oà direita e à esquerda de uma linha imaginária que passa pelo centro da máquina lançadora e do posto de tiro 3.

Figura 5. Esquema ilustrativo de uma pedana de Fossa Automática com as cinco posições de tiro.
  1. SKEET

A modalidade Skeet talvez seja a mais difícil de tiro ao voo, dada a necessidade de reação rápida por parte do atleta, para que ele acerte alvos duplos e simples em trajetórias diferentes que chegam a ser transversais à posição de tiro. De acordo com o autor  Don Currie (Mastering Sporting Clays. Stackpole Books, Connecticut, USA. 2018) trata-se da segunda disciplina mais antiga de tiro ao prato.

A pedana de Skeet possui oito postos de tiro e duas casas de máquina lançadoras de prato: casa alta — à esquerda dos postos de tiro, lançando pratos para a direita, a partir de uma altura de 4,57 m; casa  baixa — à direita dos postos de tiro, lançando pratos para a esquerda a partir de uma altura de 3,05 m (Figura 6). Desta forma, quando lançados simultaneamente, os pratos se cruzam. Sete postos de tiro se posicionam na forma de uma meia lua entre as duas casas de máquina, enquanto o oitavo posto está localizado exatamente no meio de uma linha imaginária entre as duas casas de máquina (Figura 6). As máquinas de lançamento da casa alta e da casa baixa devem ser reguladas de maneira que lancem os pratos a uma distância de 68 ± 1,0 m. As provas são realizadas com séries de 25 disparos, misturando o lançamento de um ou dois pratos simultaneamente. Como munição, é permitido o uso de cartuchos com até 24 g de chumbos.

Outro aspecto interessante desta disciplina é a posição inicial de tiro do atleta. Ao dar o comando para lançamento do(s) prato(s), a ponta superior da coronha da arma deve estar a pelo menos 25 cm abaixo da parte superior do ombro do atleta até que o prato seja lançado. Desta forma, o atleta somente poderá empunhar a arma após ter visualizado o prato. Por esta razão, se utiliza uma faixa, de coloração bem visível, presa ao coleta do atleta marcando aquela distância de 25 cm, a fim de facilitar o cumprimento da regra por parte dos juízes.

 Para Skeet, com os oito postos de tiro e as duas casas de máquinas lançadoras de pratos. Fonte: www.everagegameFigura 6. Esquema ilustrativo de uma pedana  
  1. COMPAK

O Compak é uma disciplina que traz mais diversidade de trajetórias para os alvos em relação ao Trap Americano. Uma pista para a prática de Compak possui cinco postos de tiro de 1,0 m2colocados lado a lado e espaçados por uma distância que pode variar entre 2,0 a 5,0 m e afastados por 4,0 a 8,0 m de distância de um retângulo que compreende o espaço limitado para se atingir os alvos (terrain).  Esse retângulo compreende uma área de 25 m de largura por 35 a 40 m de profundidade, conforme as regras da Fédération Internationale de Tir aux Armes Sportives de Chasse– FITASC (Figura 7). Cada posto de tiro deve possuir uma estrutura de madeira ou PVC que limite o ângulo de tiro do atleta, preservando a integridade física dos demais atletas e juízes que estiverem na pedana. 

As máquinas de lançamento de pratos (seis ao todo) são colocadas em diferentes posições de maneira que os pratos sejam lançados com diferentes trajetórias, alturas e velocidades. No entanto, dentre as diferentes trajetórias possíveis para os alvos, três são mandatórias: 1. Da esquerda para a direita cruzando do lado AB para o lado CD; 2. Da direita para a esquerda cruzando do lado CD para o lado AB; e 3. Cruzando o lado BC, podendo a máquina lançadora estar em uma trincheira à frente dos postos de tiro ou em qualquer ponto do retângulo de trajetória de alvos (terrain), ou por trás da pedana, desde que seja colocada em uma altura maior que os postos de tiro (como em uma torre, por exemplo).

As máquinas podem ser reguladas com diferentes velocidades de lançamento. Da mesma forma, é possível a utilização de pratos de diversos tamanhos (60, 90 ou 110 mm) e coloração diferentes, a fim de simular o voo — ou a corrida — de animais distintos, além de dificultar o acerto do alvo.

Em cada posto o atleta atira em cinco pratos individuais — podendo ser os cinco pratos simples (dois disparos para cada prato), três pratos simples e um doublê (dois pratos) ou um prato simples e dois doublês. No doublê os dois pratos podem ser lançados simultaneamente ou “ao tiro”, ou seja, é lançado o primeiro prato com o comando do atleta e após o disparo neste primeiro prato, o segundo é lançado. Para cada posto de tiro existe uma placa informando a sequência de número ou letras que identificam as máquinas que lançarão os pratos. A prova termina quando todos os cinco atletas do squadrealizam os disparos nas cinco posições de tiro. Nesta disciplina, é permitido o uso de cartuchos com até 28 g de chumbos.

Campeonatos de Compak são organizados pelas federações estaduais e, em nível nacional, existe a Copa Brasil de Compak Sporting – FITASC, que neste ano de 2021 contempla provas em Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Ceará e Rio Grande do Sul.

Figura 7. Esquema ilustrativo de um exemplo de pista para a disputa de provas da disciplina Compak. As trajetórias em vermelho representam compulsórias e em amarelo as livres.
  1. 4) PERCURSO DE CAÇA

O Percurso de Caça tem sua origem na Inglaterra nos anos 70, onde recebeu o nome de Sporting Clays. Obviamente, para nós brasileiros o nome de percurso de caça é mais claro, uma vez que traz consigo um entendimento natural de como ocorre a prova. Trata-se de um percurso (caminho) onde diferentes postos de tiro são estabelecidos. Em cada posto, podem ser instaladas duas ou mais máquinas de lançamento de pratos. As trajetórias dos pratos procuram simular a movimentação de aves e de animais em ambiente natural. Dependendo do tamanho, características de relevo e de vegetação das instalações do clube, a prova pode ser realmente muito divertida, com posições de tiro para o alto, para baixo e para os lados com diferentes backgrounds, como mata, céu, lago ou uma encosta sem vegetação. A estas dificuldades, somam-se alvos de diferentes tamanhos, velocidades, trajetórias, distâncias e cores, dificultando ainda mais o tiro por parte dos atletas. Em cada posição de tiro, o atleta pode se deparar com alvos simples, duplos simultâneos (true pair) e duplos sequenciais. Os alvos sequenciais podem ser de maneira que o segundo prato é lançado segundos após o lançamento do primeiro (following pair) ou somente após o atleta realizar o disparo para o primeiro prato (report pair). Da mesma forma que para o Skeet, o atleta deve manter a arma 25 cm abaixo da parte superior do ombro até que o prato seja lançado.

Dada as caraterísticas da disciplina, a cada prova serão montadas diferentes pistas para a prática do Percurso de Caça, o que tornam os campeonatos dinâmicos e divertidos. Como exemplos citam-se, entre outros, os campeonatos organizados pela Federação Mineira de Caça e Tiro – FMCT, Federação Esportiva de Tiro e Caça de Santa Catarina – FETC e a Federação Gaúcha de Caça e Tiro – FGCT, que representa a FITASC no Brasil.

  • 5) HÉLICE 

Dentre as diversas disciplinas o tiro à hélice não está incluído naquilo que internacionalmente se chama de clay shooting. Nesta disciplina,  ao invés de se utilizarem pratos como alvo, são utilizadas hélices compostas por duas partes: a hélice em si, de cor laranja, fabricada com poliestireno, pesando 60 ±5,0 g e com 28 ± 0,5 cm entre as extremidades de suas duas pás; e uma parte central branca, fabricada com material menos friável como polietileno, pesando 25 ± 3 g e diâmetro de 10,4 ± 0,5 cm.  As hélices são lançadas ao ar por meio de máquinas (Figura 8), que geram uma forte pressão para que estas saiam girando em grande rotação (até 7.500 rpm) e percorram uma trajetória errática, ou seja, imprevisível. 

De acordo com as regras da FITASC, as provas podem ser realizadas com cinco, sete ou nove máquinas. Diferentemente das outras disciplinas, existe somente um posto de tiro que pode estar localizado em uma distância variável de 24 a 30 m das máquinas de lançamento das hélices. Já para o Conselho Mundial de Federações Desportivas de Caça e Tiro – FEDECAT (para este conselho a disciplina recebe o nome de FAN 32), a posição de tiro deve estar localizada a 27 m das máquinas lançadoras. A área de tiro deve ter um formato de semicírculo e deve possuir uma cerca rígida com 60 a 80 cm de altura, que deve estar localizada a 21 m do ponto de lançamento das hélices (Figura 9).

Figura 8. Imagem da hélice utilizada na disciplina Hélice ou FAN 32 de tiro ao voo. 

Fonte: www.range365.com

Figura 9. Esquema ilustrativo de uma pedana para a prática da disciplina Hélice conforme regras da FITASC. Para a Copa do Brasil de FAN 32 o posto de tiro se localiza a 27m da máquina central de lançamento das hélices, conforme regulamento da FEDECAT.

Quando o atleta se posiciona para o disparo, todas as máquinas são ligadas e somente uma, de maneira aleatória, soltará a hélice que poderá ser batida com até dois disparos. Somente será considerado como acerto se o núcleo central branco da hélice se soltar das pás das hélices (material laranja) e cair dentro do semicírculo, ou seja, dentro da cerca que se encontra a 21 m das máquinas de lançamento.

Para esta disciplina as provas são realizadas com o lançamento de 18 hélices, podendo esse número ser ampliado para 20, ou mesmo 30 hélices conforme o campeonato. Como munição é permitido o uso de cartuchos com até 32 g de chumbos. 

No Brasil, a CBCT organiza a Copa do Brasil de FAN 32 na forma presencial, on linee mista (presencial e on line).

Enfim, são várias as disciplinas de tiro ao voo praticadas em todo o mundo, permitindo que o atleta possa, quer seja em nível competitivo ou de recreação, escolher aquela que mais seja desafiadora ou lúdica. Infelizmente no Brasil não existem muitos clubes de tiro que possuem pedanas apropriadas para todas as disciplinas. Clubes com pedanas para as disciplinas olímpicas são em menor número, comparativamente ao Trap Americano, por exemplo. Caso os leitores queiram mais informações, em nossa página na internet existem links para acesso direto as páginas de clubes de tiro,  Federações, Confederações e a Liga Nacional de Trap.

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